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Vindo de um ambiente musical otimista e em pleno desenvolvimento, o quinteto cearense de heavy metal progressivo Jack The Joker lançou seu primeiro álbum estabelecendo um novo nível técnico às bandas do gênero no Estado. O grupo já surge com ares de gigante no cenário da música pesada.

Nos últimos anos, o Ceará tem dando seus primeiros passos rumo ao avanço de produções undergrounds, no gênero música extrema, quebrando barreiras e chegando a lugares onde antes era quase impossível de se imaginar. Prova disto é o desenvolvimento do grupo cearense de progmetal Jack The Joker.

A banda surgiu em 2012, apostando na modernidade e nas essências do rock progressivo unidas ao peso do Heavy Metal. Formada por Raphael Joer (vocal), Felipe Facó (guitarra), Lucas Colares (guitarra), Lucas Arruda (baixo), Vicente Ferreira (bateria).

“A nossa proposta é capturar um público que aprecie o gênero rock progressivo. Vai além do cover, de tocar num barzinho. É realmente conquistar um público e mostrar que temos uma produção independente e madura”, revela Lucas Colares.

Em julho de 2014, a Jack The Joker lançou seu primeiro álbum, intitulado In The Rabbit Hole. Com dez músicas autorais e inéditas, o trabalho tem a assinatura do produtor paulista Adair Daufembach (Hangar, Project 46, Tony Macalpine, John Wayne e etc.) na mixagem e masterização. A origem de algumas músicas remonta o ano de 2008. O processo criativo inicial foi comandado pelos guitarristas Lucas Colares e Felipe Facó. A produção é marcada pelas melodias complexas, variando entre momentos acústicos e outros mais eletrificados e pesados.

Seus shows são compostos por músicas autorais e é possível notar influências genuínas de bandas clássicas e grupos mais modernos, como Dream Theater, Symphony X, Pain of Salvations, porém é inevitável não perceber a personalidade e a identidade criada pelo grupo por meio das composições harmônicas.

Através deste trabalho, a banda já registrou presença em diversos festivais de rock, patrocinados pelo Governo do Estado, na capital e no interior do Ceará. “Não há dinheiro que pague ver um público seu se formando e o fato de eles apreciarem a música e ao final do show virem te elogiar. Ali está o resultado daquilo que você levou a vida toda ralando e todo o estudo aplicado”,afirma Joer.

Sobre os desafios de sobreviver dentro do cenário de rock local, Lucas Colares revela que as dificuldades podem ser superadas com foco e qualidade. “Infelizmente viver de música, aqui no Ceará, ainda não dá. Acredito que, não apenas para o progmetal mas para qualquer gênero, seja de massa ou underground, crescer e conquistar seu público independente é bastante desafiador, precisa de responsabilidade, foco e muito investimento. Existe sim um público e precisamos conquistá-lo, este é o nosso desafio e por isso procuramos sempre trabalhar com um material de qualidade”.

O trabalho da banda progmetal Jack The Joker não para por aqui. O desafio do grupo agora é marcar presença nos palcos e consolidar a relevância de suas músicas em outros mercados. “Estamos no processo de gravação do segundo álbum. Desta vez a produção é uma parceria entre a banda e o produtor do primeiro disco, Adair Daufembach. A proposta é bem mais intensa, as composições foram criadas por todos nós, em grupo, então traz uma identidade própria da Jack The Joker. A previsão de lançamento é para este semestre”, revela Joker.

Álbum In the Rabbit Hole
Disponível para download na loja virtual iTunes audição em streaming e nas plataformas Deezer, Spotify e Rdio.

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